domingo, 24 de março de 2013
Inútil Paisagem
quinta-feira, 7 de março de 2013
Recado Poético Psicografado.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Marcelo Canellas.
Minha homenagem a inteligência e sensibilidade de um dos
maiores repórteres do Brasil...
sábado, 27 de outubro de 2012
Meu Irmão Evandro...
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sábado, 15 de setembro de 2012
domingo, 26 de agosto de 2012
Flores do Nascimento...
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Marechal Cândido Rondon
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Lili Marlene

LILI MARLENE
Dietrich Lili Marlen
Lili Marlene" ou como no original em alemão, “Lili Marleen", famosa canção alemã que se tornou o hino extra-oficial dos soldados de infantaria de ambos os lados na Segunda Guerra Mundial.
A letra foi originariamente escrita em 1915 na forma de um poema por um soldado alemão da Primeira Guerra chamado Hans Leip. Posteriormente publicado em uma coletânea de sua poesia em 1937, as metáforas e a emoção do poema chamaram a atenção de Norbert Schultze, que o transformou em musica em 1938.
Lili Marlene se tornou uma canção de guerra quando foi transmitida por uma rádio alemã em Belgrado e foi captada pelos soldados alemães do Afrika Korps. Rommel gostou tanto da música que solicitou a Radio Belgrado que a incorporasse em sua programação, no que foi atendido. A canção era tocada às 21:55h todas as noites imediatamente antes do fim das transmissões.
Os aliados escutaram a música e Lili Marlene se tornou a melodia favorita dos dois lados, a despeito do idioma. Os saudosos soldados eram levados às lágrimas pela voz da, até então, desconhecida cantora Lale Andersen, que se tornou uma estrela internacional. No entanto, a cantora mais famosa foi Marlene Dietrich, que começou a cantar a música em 1943.
A enorme popularidade da versão alemã induziu a criação de uma apressada versão em inglês escrita pelo compositor britânico Tommie Connor em 1944 e transmitida pela BBC para as tropas aliadas.
Versão Original (Em Alemão)
Vor der Kaserne vor dem grossen Tor
Stand eine Laterne, und steht sie noch davor,
Wollen wir uns da wiedersehen
Bei der Laterne wollen wir stehen,
Wie einst Lili Marleen, wie einst Lili Marleen.
Unsre beide Schatten sahn wie einer aus
Dass wir so lieb uns hatten, das sah man gleich daraus
Und alle Leute solln es sehn,
Wenn wir bei der Laterne stehn,
Wie einst Lili Marleen, wie einst Lili Marleen.
Schon rief der Posten: Sie blasen Zapfenstreich
Es kann drei Tage kosten! Kam'rad, ich komm ja gleich.
Da sagten wir auf Wiedersehn.
Wie gerne wöllt ich mit dir gehn,
Mit dir Lili Marleen, mit dir Lili Marleen.
Deine Schritte kennt sie,deinen schönen Gang,
Alle Abend brennt sie,doch mich vergaß sie lang.
Und sollte mir ein Leid geschehn
Wer wird bei der Laterne stehen?
Mit dir, Lili Marleen.
Aus dem stillen Raume, aus der Erde Grund
Hebt mich wie im Traume dein verliebter Mund.
Wenn sich die spaeten Nebel drehn,
Werd' ich bei der Laterne stehn
Wie einst Lili Marleen, wie einst Lili Marleen
Clic e escute...
Pesquisa e imagem: Google
sexta-feira, 18 de março de 2011
Tristeza do Infinito

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Ontem ao Luar

Ontem ao luar
Catulo da Paixão Cearense e Pedro de Alcântara
Nós dois em plena solidão
Tu me perguntaste
O que era dor de uma paixão
Nada respondi
Calmo assim fiquei
Mas fitando azul do azul do céu
A lua azul e te mostrei
Mostrando a ti dos olhos meus correr senti
Uma nívea lágrima e assim te respondi
Fiquei a sorrir por ter o prazer de ver a lágrima nos olhos a sofrer
A dor da paixão não tem explicação
Como definir o que só sei sentir
É mister sofrer para se saber
O que no peito o coração não quer dizer
Pergunto ao luar travesso e tão taful
De noite a chorar na onda toda azul
pergunto ao luar do mar a canção
Qual o mistério que há na dor de uma paixão
Se tu desejas saber o que é o amor
Sentir o seu calor
O amaríssimo travor do seu dulçor
Sobe o monte a beira mar ao luar
Ouve a onda sobre a areia lacrimar
Ouve o silêncio de um calado coração
A falar da solidão
A penar a derramar os prantos seus
Ouve o choro perenal a dor silente universal
E a dor maior que a dor de Deus
Se tu queres mais
Saber a fonte dos meus ais
Põe o ouvido aqui na rósea flor do coração
Ouve a inquietação da merencória pulsação
Busca saber qual a razão
Porque ele vive assim tão triste a suspirar
A palpitar em desesperação
Na teima de amar um insensível coração
Que a ninguém dirá no peito ingrato em que ele está
Mas que ao sepulcro fatalmente o levará
domingo, 6 de fevereiro de 2011
... De Catulo da Paixão Cearense para seus críticos...

AVasco Lima
minha glorificação!
noite de recordação,
Luar do Sertão
Composição: Catulo da Paixão Cearense / João Pernambuco
Ah que saudade
Do luar da minha terra
Lá na serra branquejando
Folhas secas pelo chão
Este luar cá da cidade tão escuro
Não tem aquela saudade
Do luar lá do sertão
Não há oh gente oh não
Luar como este do sertão
Não há oh gente oh não
Luar como este do sertão
A gente fria
Desta terra sem poesia
Não se importa com esta lua
Nem faz caso do luar
Enquanto a onça
Lá na verde da capoeira
Leva uma hora inteira
Vendo a lua derivar
Não há oh gente oh não
Luar como este do sertão
Ai quem me dera
Que eu morresse lá na serra
Abraçado à minha terra
E dormindo de uma vez
Ser enterrado numa grota pequenina
Onde à tarde a surubina
Chora a sua viuvez
Não há oh gente oh não
Luar como este do sertão
Não há oh gente oh não
Luar como este do sertão
imagem: Google
sábado, 2 de janeiro de 2010
Rastros...

Rastros
Mística visão, fantástica expressão da memória.
Surgem pelo fio do lombo do rio, os cavalos e os cachorros que
acompanharam minha vivência...
Monarcas escarceando levantam chispas d’água dos cascos.
Na lembrança de cada um, caminhos percorridos no trote
chasqueiro da pressa e no tranco bom de cômodo das boas lembranças.
Rios que vadeamos num vau a bolapé.
Recorridas na invernada de grama verde coberta de geada.
Vaca parida lambendo a cria no milagre da vida.
Quando a caravana, que me emociona pela nossa cumplicidade,
desaparece na curva do rio, ficam os rastros de muito trabalho,
de muitas vitórias, de algumas derrotas.
Histórias bem contadas, outras nem tanto.
Tudo com muito amor e dignidade.
No borbulhar das águas rastros marcantes de muito orgulho.
Se nas águas os rastros são efêmeros, são indeléveis na minha
memória!
sábado, 28 de novembro de 2009
Não Importa...

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segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Absoluto silêncio...

Absoluto silêncio...
No absoluto silêncio da tua tapera, Negra Virginia, chora a dor de teres sido arrancada de tuas raízes, o sofrimento e humilhação provados no porão desumano do navio da vergonha.
Mas um dia explodiu a florada da primavera, com perfume silvestre das madressilvas.
O teu conhecimento empírico, tua raça brejeira, teu requebro sensual e teu sangue foram sementes no cadinho da nova raça.
Tua espiritualidade no “Queremos Deus” benzendo a dor dos insensatos e dos simples, teu galho de arruda mandando a “coisa ruim” para as profundezas do mar salgado.
Hoje, Preta Velha Virginia, trabalha nos abençoados
Congas dos Terreiros...
Bendito e louvado seja o absoluto silêncio da tua tapera.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Tropeiro Feliciano... Um aboio que ressoa...

Tropeiro Feliciano... Um Aboio que Ressoa...
Quando surges na boca da picada, tropeiro Feliciano, como ponteiro e na culatra dos cavalos de muda, o teu aboio chamando a tropa anuncia alegria saudosa da volta.
Os campos verdes, as sangas de águas limpas que descem falando, as invernadas com grama de forquilha, berro de touro e relinchos de tropilhas, cristalizados pela natureza, engordam o boi...
No teu rancho a prenda que te deu os filhos.
O meu canto, tropeiro Feliciano, é para te dizer que a tua querência ainda existe embora diferente e maltratada.
O capão de angico que tu plantaste é um monumento verde homenageando a vida
e o teu grito ainda ressoa no canto das siriemas...
Antes que eu esqueça, tropeiro Feliciano, se ainda estiveres por aí, passa lá no bolicho para tomar o trago de canha que te prometeram como recompensa pela força do teu grito de aboio...
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Reencontro...
Reencontro...
Vou sair da terra
num redemoinho de vento
para o infinito mundaréu de Deus...
Quero encontrar todos os cavalos que encilhei,
os cachorros campeiros que me acompanharam,
as novilhas tambeiras que amancei,
e todos os bois mansos que babaram na minha canga...
Quero encontrar todas as pessoas que me amaram
e todas as que amei...
Comunhão...
